Via-o regando flores. Numa varanda…
Pensei-o Amor. E em meu coração,
De apaixonado a quem só o amor encanta
Senti-o como que um ter tudo na minha mão.
Meu ver, de romance lhe servia.
Meu pensar, de deveres escolares o recordava.
Meu gostar dele, para ele era riso: alegria
Meu sentir, era sentir-se útil, não parava.
Amei-o tempos sem fim.
Horas, dias, anos, muitos anos, talvez…
Até que um dia, sem que eu o visse, partiu.
Eu, como sempre, fiquei em mim.
Porque não me fugiu nem foi de vez.
Comigo nasceu e nunca morreu, é o meu.
David Santos
sábado, maio 01, 2010
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