Junta-te a mim, amor, no nosso leito.
Calmamente, olhemos o passado.
O que passou, e este, que está preso por um fio.
Que é futuro, mas desgraçado!
Junta-te a mim, amor, vendo nossos filhos correr.
Nada nos fazem, ou nada nos podem fazer,
sem tempo para nos beijar ou socorrer.
Junta-te a mim, amor, e juntos continuar a crescer...
Junta-te a mim, amor, vamos ver os verões que já passaram.
Imaginar o Inverno a que nos votaram.
A vida de ilusões que nos roubaram...
Olhar os portões desta casa, em que nos fecharam!
Junta-te a mim, amor, sempre assim estivemos.
Era bom, que assim nos deixassem ficar.
Estar juntos é o que mais queremos,
e que tão justamente merecemos!
Junta-te a mim, amor, não deixes desfazer nossa união.
O que já vivemos foi demais, para esquecer,
o que este Mundo mau e cheio de ingratidão,
nos quer roubar, antes da morte nos receber...
David Santos - In Poiesis
terça-feira, janeiro 16, 2007
segunda-feira, janeiro 01, 2007
QUANDO O POETA MORRER
Quando Ele morrer
o Universo vai acabar
é Deus do Céu a dizer
para ninguém o amparar
deixá-lo morrer sem vida
que mais nada vai nascer
a Terra já está perdida
é Deus do Céu a dizer
David Santos
o Universo vai acabar
é Deus do Céu a dizer
para ninguém o amparar
deixá-lo morrer sem vida
que mais nada vai nascer
a Terra já está perdida
é Deus do Céu a dizer
David Santos
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